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Contabilidade e Política. Proposta: Dilma Rousseff

Publicado em 13/10/2014

Olá.

Seguimos com a série de dois artigos referentes aos candidatos à presidência do Brasil em 2014.  Organizamos esta troca de ideias sobre os candidatos para que o próprio contabilista possa manifestar seu apoio ao PSDB ou ao PT, e também para que todos aqueles indivíduos, ligados de alguma forma à contabilidade, possam ouvir e refletir sobre a opinião de seus colegas de profissão!

O primeiro artigo, já publicado aqui, fez alusão ao apoio do contabilista Fred Quintanilha à Aécio Neves e, hoje, o mesmo ocorrerá partindo da bacharel em Ciências Contábeis e analista financeiro de Salvador, Bahia, Jaqueline Damasceno, à candidata Dilma Rousseff.

Caso apresente alguma contribuição, a mesma poderá ser feita em forma de comentário após a leitura do texto. Participe!

 

Por que o contabilista deve apoiar Dilma para Presidente do Brasil?

Sempre pensei que não tivesse informações suficientes da época de governo do PSDB, por nesta época ainda ser criança. E por este motivo vivia alheia aos problemas econômicos do país.

Mas, por mais alheia que estivesse desde que eu me lembro me perguntava o porquê que uns tinham tudo e outros nada tinham.

E sempre ouvi meus pais dizendo –“Isso, é culpa do governo! ’’

Cresci e escolhi uma profissão que precisa deste tal “governo” para a sua manutenção, e neste intermédio fui percebendo algumas muitas mudanças… Mudanças estas que me afetaram diretamente.

Por que o contabilista deve votar em Dilma?

Dilma

Dilma Rousseff

A média de crescimento da economia brasileira, no período do governo  tucano, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da década de 80(década considerada perdida para a economia brasileira) que girou em torno de 3,2%. Inúmeras privatizações ocorreram demolindo o patrimônio público, e explicação que davam à sociedade é que esses atos serviriam para diminuir a dívida pública e para atrair capitais. Mas o que aconteceu na prática? Fomos platéia… Assistindo a um aumento absurdo da dívida pública. A dívida interna aumentou, em média, 100 vezes de R$ 60 bilhões, para incríveis R$ 630 bilhões, e a dívida externa teve seu valor dobrado.

E o capital esperado? Não aconteceu… E isso se refletiu no elo mais frágil do país… A sociedade. Milhões de desempregados numa crescente taxa de desemprego,  Segundo estatísticas do IBGE, no final de 1994 o desemprego atingia a 4,5 milhões de trabalhadores, o equivalente a 6,1% da população no país. No final do primeiro mandato de FHC, em 1998, o desemprego já alcançava 7 milhões de brasileiros – 9,2% da População Economicamente Ativa. Já em 2000, atingia 11,5 milhões de trabalhadores, taxa dos 15% para ser mais exata. A crise que vimos no setor elétrico foi extrema. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou crise no setor, provocando um longo racionamento. Para diminuir  o extremo  prejuízo que seus atos trouxeram ao povo, o governo  FHC premiou as elétricas com sobretaxas e um estranho programa de energia emergencial.

Estes foram apenas um dos fatos desta época… Mas prefiro me ater aos fatos atuais… Devemos votar em Dilma pelo PROUNI, pelo SISU, programas que deram oportunidades à jovens e adultos que antes não tinham expectativa de  cursarem uma Universidade.

O MEI que desburocratizou a formalização de pequenos empreendedores que muitas vezes se viam sem saída para dar continuidade ou iniciar os seus negócios… Isso não provocou um aumento da procura de nós profissionais da contabilidade?

Devemos votar em Dilma pela taxa de desemprego hoje ser  4,9% taxa menor do que diversos países ditos desenvolvidos, por hoje perceber uma abertura maior ao Brasil para negociações internacionais… O Brasil antes que era visto como um anão na economia Mundial.

É tangível as mudanças que vemos. Famílias que nada tinham, hoje têm as suas casas próprias e a facilidade de mobiliá-las. A abertura às informações que antes  eram tão bem guardadas… O que a sociedade sabia dos seus governantes além do que eles queriam que soubesse? Hoje, entre escândalos ou não, sabemos das coisas que acontecem no governo com uma facilidade tão maior…

Entre uma incerteza de voltar ao tempo que eu me perguntava do por que uns terem exatamente tudo e outros não terem nada… Prefiro continuar num governo em que eu vejo mais acertos do que erros e que com toda certeza precisa ser melhorado, aprimorado projetos, do que voltar para um passado em que poucas coisas me restam para recordar.

 

Por,

Jaqueline Damasceno, analista financeiro

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