A Moderna Indústria 4.0 e a Contabilidade
O presente texto tem o objetivo de discutir os desafios da contabilidade moderna frente à nova Indústria 4.0. Trata-se de um texto muito desafiador para sua escrita por se tratar de assunto que está apenas começando a ser discutido e porque suas implicações só serão mesmo conhecidas no futuro.
Mais uma vez, realizo esta escrita motivado pela experiência docente, remontando ao ano de 2008, quando me foi confiada uma disciplina no curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis da UFBA, intitulada Informática Aplicada à Contabilidade, na condição de Professor Substituto.
Nunca antes havia ministrado uma disciplina que necessitava, realmente, ser modificada e atualizada a cada semestre. Muito mais esta do que todas as outras, ministradas por mim, até àquela altura da minha carreira Docente, e até os dias de hoje, mais de dez anos depois, nunca uma disciplina necessitou ser ministrada tão diferentemente a cada semestre, dadas as mudanças apreciadas na informática como um todo, entre os períodos de 2008/2 e 2010/1.
REFERENCIAL TEÓRICO – INDÚSTRIA 4.0
Antes é necessário explicar o que vem a ser a Indústria 4.0 ou a Quarta Revolução Industrial, como alguns preferem chamar, ou ainda a Quarta Onda.
A Primeira Revolução Industrial se deu logo após o mundo perceber que a forma de produção artesanal era muito mais lenta do que uma linha de montagem, e assim os primeiros arranjos industriais iam surgindo, por volta do século XVIII. Era a época do motor a vapor, quando os trens eram as famosas “Maria Fumaça” e os navios também eram movidos a vapor, o que até lhes conferiu o singelo apelido de simplesmente, “vapor”.
A Segunda Revolução é considerada após o advento dos motores diesel em substituição aos motores a vapor, o que impulsionou ainda mais os transportes e transformou os principais meios de locomoção, como os trens, navios e caminhões que passaram a ser movidos por este tipo de motores, que foram surgindo do final do século XIX até a primeira metade do século XX.
À época da virada para o século XX é também o período no qual surge a Administração Clássica, ou Modelo de Gestão Clássico ou ainda a Administração Científica, sobretudo impulsionada pelos trabalhos de Taylor e Fayol, dentre outros.
A Terceira Revolução é considerada a da Informação, com a onipresença praticamente, em todos os ambientes, produtivos ou não, dos computadores.
De fato, a informática e a Internet só chegam mesmo de forma prática e bem popularizada no nosso país, pelo menos, na virada para o século XXI, com a velha e famigerada internet discada dos anos 2000 em diante.
Uma década antes, mais ou menos, surgiram os cursos de programas geradores de planilhas e de textos, precursosres de alguns mundialmente famosos que utilizamos hoje, mas ainda na época do DOS a informática não estava muito popularizada. Uma maior popularização vem com o sistema sucessor do DOS, com a possibilidade de gerar imagens na tela do computador, o que o torna uma ferramenta muito interessante e mais popular.
A Quarta Onda ou Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial é a dos computadores dotados de Inteligência Artificial, que já começa a surgir para algumas aplicações práticas, juntamente com outras novidades da tecnologia como a internet das coisas, big data, hiperconectividade e a gamificação.
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
Evitarei aqui realizar uma descrição pormenorizada da História da Contabilidade, entretanto tenho de me ater a alguns fatos que me permitam a completude do raciocínio proposto neste texto, fato para o qual, inclusive, convido toda a classe contábil a participar por meio de comentários, que poderão ser discordantes do autor ou concordante ou que, e melhor ainda, tragam elementos novos para a discussão que pretendo aqui iniciar.
O Contador da época da primeira ou segunda revolução industrial era um profissional de fundo de fábrica, normalmente colocados em salas secundárias, e suas funções normalmente não eram admiradas ou não gozavam de muito prestígio na sociedade como um todo. Eram chamados simplesmente de guarda livros, porque de fato eram necessários muitos livros para a realização dos diversos registros, como, por exemplo, o livro razão, o livro diário, o livro de funcionários, os livros de impostos, dentre tantos outros. Era a época daquele contador antigo, com lápis na orelha e aquela pequena e curiosa viseira verde que era utilizada para não sofrer com a luz das luminárias que ficavam nas suas mesas, e era um profissional que somente fazia o registro dos fatos, aos quais os empresários da época lançavam mão apenas como informação póstuma.
Assim era um trabalho manuscrito e muito trabalhoso e certamente um contador não tinha condições de fazer a contabilidade de muitas empresas, a depender do seu porte é claro, dadas tais condições de trabalho.
Com o advento do computador a profissão experimenta um aumento gradativo da sua importância, e passa a ser visto também como um consultor e um analista, já que normalmente manuseia as informações financeiras da entidade. Nesta época normalmente eles passam a trabalhar em escritórios próprios, assumindo a postura de profissional liberal e saem do ambiente das empresas, trabalhando de forma terceirizada, uma vez que os empresários passavam a se concentrar somente nas suas atividades fim.
Com o advento dos sistemas informatizados, então, que eram ferramentas que nasciam para melhorar ainda mais o uso do computador, houve quem ficasse preocupado se, com o uso de tais ferramentas, não haveriam demissões e perdas de postos de trabalho. Entretanto, a história mostrou, e também a boa teoria dos “Sistemas de Informações”, outra disciplina de vários cursos superiores, inclusive de Ciências Contábeis, que, com as ferramentas de sistemas o que ocorria é que um mesmo contador poderia fazer a contabilidade de diversas empresas, sempre dependendo do porte das mesmas.
A esta época já ficava um pouco de frio na barriga dos alunos, que estavam a aprender a técnica, a maravilhosa técnica, já que o sistema poderia classificar contas e provavelmente as estruturas das demostrações já estariam prontas no ambiente do sistema, o que seria uma ameaça, mas somente para quem não tivesse os conhecimentos básicos ou fundamentais.
Logo, esta ameaça não cresceu entre os profissionais, uma vez que era necessário saber se a rúbrica a ser lançada no ambiente do sistema seria para debitar ou creditar, por exemplo, além do que ainda seria muito necessário o profissional que fosse capaz de realizar boas Análises das Demonstrações Contábeis, que também é outra disciplina do nosso curso. Tais tensões ocorreram por volta dos anos entre 2001 e 2011, mais ou menos.
Ainda como tópico desta nossa pequena descrição da história da contabilidade não podemos deixar de citar o advento das Normas IFRS, que trouxe modernos princípios, colocando a Contabilidade em um patamar realmente superior de técnica, que é, além de lhe conferir um protagonismo nunca experimentado antes nos ambientes empresariais, principalmente nos países de cultura anglo saxônica, que podem usufruir do sistema common law.
CONTABILIDADE NA INDÚSTRIA 4.0
Então chegamos aos anos de 2012 a 2017 com uma inquietaçao no ar: Os empregos no mundo iriam resistir aos avanços tecnológicos recentes? Talvez a maior fonte de espanto para os profissionais da área Contábil resida na publicação por parte da Universidade de Oxford da Inglaterra em 2013, dando conta de que a profissão contábil (dentre outras), iria morrer com o advento de mais esta inovação tecnológica.
Da mesma forma como a vinda, em um primeiro momento, dos computadores, depois dos softwares específicos para a contabilidade e a internet possam ter causado algum temor e depois tenha ficado demonstrado que na verdade essas novidades acabaram ajudando ao profissional, desta vez alguns estudos estão demonstrando o real perigo para as profissões, inclusive para a nossa.
IMPRESSÕES
Evitarei fazer uma parte neste texto chamada de conclusões. Deixarei aqui apenas algumas inquietações pessoais e como dito anteriormente estão todos convidados a darem opiniões em forma de comentários que podem ser discordantes ou concordantes ou com elementos novos que eu possa ter deixado de abordar aqui. Algumas impressões também serão feitas em forma de indagações, visto que o real resultado deste trabalho e principalmente a elucidação da questão da Indústria 4.0 na Contabilidade só será efetivamente conhecida com o passar do tempo.
01 – Não acredito que a profissão do Contador esteja ameaçada diretamente pelo avanço da Indústria 4.0. O Contador tem muitas atrbuições e algumas não podem ser automatizadas. As complicadas regras da legislação tributária, por exemplo, para serem obedecidas, ainda que parametrizadas em um sistema automatizado, e esta tecnologia já é conhecida e largamente utilizada, precisam ser acompanhadas por um profissional. Não existe qualquer previsão de simplificação prospectiva da legislação para que se possa automatizar totalmente.
02 – No tempo dos softwares de contabilidade a garantia era a de que ainda era necessário o conhecimento para se fazer lançamentos e análises, além da postura de utilização preditiva das ferramentas contábeis o que deram ao profissional até mais destaque do que antes dos sistemas. Dessa vez o risco é de que, para se fazer lançamentos, demonstrações e até mesmo análises não se necessite mais dos conhecimentos contábeis, porque muitas coisas das quais conhecemos podem ser automatizadas por inteligência artificial.
Já existem profissionais que não são contadores e que fazem lançamentos por causa de sistemas parametrizados, como, por exemplo, o funcionário que trabalha no caixa de um supermercado ou o funcionário que recebe os materiais de um hotel e os lança em um sistema. Até este avanço da tecnologia o profissional contábil é necessário para fazer as análises e os fechamentos, além de indicar os rumos para a entidade.
Com a inteligência artificial a própria técnica da contabilização por razonetes poderá estar no âmbito da máquina e pode ser que em um futuro não muito distante, só seja necessário para fazer o trabalho em um escritório de contabilidade referente aos lançamentos, de um profissional que apenas possa digitar. Aquelas informações que antes eram o histórico do lançamento passará a ser a única coisa que precisará ser lançada, como por exemplo: “Compra de um caminhão de sacos de cimento”. O computador saberá exatamente todos os lançamentos contábeis a serem feitos para tal fato ocorrido. “Venda de dois sacos de cimento”, será outro fato informado por qualquer pessoa e a contabilização estará feita. Os fatos podem até estar previamente registrados e necessitem ser apenas apontados na tela com digitação somente dos valores. Pode até ser utilizado um sistema de comando de voz, como já existem nos sistemas operacionais dos smartphones e de computadores.
Dessa forma, se no momento anterior já houve redução de mão de obra contábil, por assim dizer, porque os lançamentos podem ser parametrizados, passando o contador a ser somente o que fecha e analisa, com a Indústria 4.0 poderá haver ainda mais redução da necessidade de mão de obra profissional contábil, pelas considerações das linhas acima. É claro que não se pode considerar mão de obra contábil nem que os conhecimentos do profissional estejam completos, somente por realização dos lançamentos, obviamente.
03 – Estão aqui as minhas inquietações com a questão do ensino. Além da passagem já descrita do ano de 2008, tive uma outra oportunidade na Faculdade de Ciências Contábeis da UFBA, novamente como Professor Substituto entre os anos de 2014/1 e 2015/2. Desta segunda vez foi para ministrar as quatro disciplinas básicas do curso, Contabilidade Introdutória 01 e 02, Intermediária e Avançada. Da mesma forma como os conhecimentos de informática que iam se popularizando e perdendo a necessidade de serem ensinados, da disciplina de informática, pode acontecer que, se a técnica contábil realmente passar a ser de âmbito da inteligência artificial, pode ser perdida a necessidade de seu ensino.
Faço tais considerações com o máximo de cuidado e parcimônia por saber da importância da técnica, do seu histórico e de como ela é importante. Também sou um dos seus defensores e divulgadores, inclusive pela sua simplicidade e ao mesmo tempo pela sua funcionalidade. Se a Contabilidade propriamente dita fosse obrigatória para todas as pessoas jurídicas, mesmo as de porte muito diminuto, a profissão contábil seria ainda mais respeitada, e justamente pela presença e existência da técnica. Se ela passar a ser de domínio da tecnologia, teremos nós, os contadores, perdido a oportunidade de determos um conhecimento realmente útil para toda a sociedade, em qualquer parte onde se faça circular finanças ou que se necessite apurar um patrimônio.
Alguns estudos de inteligência artificial dão conta de que em cerca de duzentos anos as profissões, objetos desses estudos, estariam automatizadas, sem a necessidade de conhecimentos humanos. Em um prognóstico que arriscarei aqui, lhes digo que em um espaço de tempo entre cinco e dez anos não necessitaremos mais ensinar nem aprender a técnica contábil ou a contabilização em razonetes. Ela poderá estar em qualquer computador ou smartphone ou mesmo disponível por meio de plugin na internet em um futuro próximo.
Ainda sobre o ensino, sabemos que a contabilidade era parte integrante do curso de Administração tempos atrás. Com o desenvolvimento e advento de muitos conhecimentos contábeis foi então criado o curso de Ciências Contábeis. Será que se forem retiradas do curso as disciplinas que se destinam a ensinar e treinar a técnica, a saber, Contabilidade Introdutória 01 e 02, o curso de Contábeis voltará a ser conhecimento dos Administradores? Note-se que ainda hoje existem disciplinas destinadas a prover os conhecimentos de lançamentos e demonstrações contábeis neste curso.
04 – Existem possibilidades de ser a Inteligência Artificial nos computadores, por outro lado, em vez da derrocada de muitos profissionais, poderá ser a oportunidade de profissionais realmente racionais. Em uma perspectiva otimista, caso ocorra como os outros avanços que chegaram para a profissão, isto será o que poderá ocorrer com a nossa profissão. Entretanto, considero que seria muito mais interessante, e aqui vai outro ousado prognóstico, se a presença da inteligência artificial e a atuação racional e analista do profissional pudessem estar atrelada aos modernos princípios trazidos pelo IFRS, aos quais reconheço real avanço, caso fossem praticados na íntegra no nosso país.
Por meio do Subjetivismo Responsável, por exemplo o Contador deverá decidir de que forma será lançado tal fato acontecido na entidade. Aí sim os dados informados ao sistema inteligente, por um profissional de lançamento, que poderia ser simplesmente um datilógrafo ou um profissional de nível médio não poderia julgar como um profissonal Contador humano. Seria necessária a intervenção do profissional Contador. Também a Primazia da Essência Sobre a Forma poderia resguardar a atuação do Contador, uma vez que o sistema intelegente e o profissional de lançamento não saberiam fazer as necessárias adequações.
O sistema inteleigente talvez até fisesse, mas certamente isto estaria um pouco mais distente ainda, talvez se conseguisse na segunda gerão da Induústria 4.0. O Moderno Conceito de Ativo também poderia ajudar a manter a importância do profissional, já que fatos parecidos poderiam ter tratamento contábil distinto. Um aluguél de um imóvel onde se observe o controle certamente será lançado como ativo, entretanto podem existir diversos outros itens alugados, onde o controle não esteja presente e dessa forma não seriam lançados no ativo.
Mais uma vez, talvez uma segunda geração da automação com Inteligência Artificial consiga. Já descrevi anteriormente estes e outros princípios do IFRS em 2013 em dois textos intitulados As Entidades Sem Fins Lucrativos e as Normas Internacionais da Contabilidade – Breve Ensaio Partes 01 e 02. Nas referências deste texto encontramos os links para acesso.
Talvez também ainda seja necessária a presença de um profissional para a realização de análises das demonstrações contábeis. Já existem softwares que as realizam, mas se deixarmos um computador realizar tantos cruzamentos de dados para análises quantos sejam possíveis, o resultado dessas análises serão tão numerosos que terão sua utilidade perdida até para a compreensão humana. Se feita desta forma seria mais assemelhada a uma realização de máquinas, para Big Data. Provavelmente será necessário que um profifssional juntamente com o empresário faça seleções de contas ou grupos de contas para análises do que se pretende medir ou conhecer ou predizer da entidade analisada.
05 – Para finalizar, me pergunto como estará a disciplina Informática Aplicada à Contabilidade diante destas novidades? Em 2008 lembro que fui até a cidade de São Paulo, sim, porque os cursos ainda não eram tão oferecidos em modo EAD, para fazer um curso sobre SPED para incluir estes conhecimentos na disciplina, já que era uma grande novidade na época. E lembro claramente de alinhar com o Coordenador do curso sobre a troca de conhecimentos que já estavam inúteis, como microinformática, por exemplo, que nos primeiros semestres ainda era ministrado.
Com a grande popularização do uso da informática e principalmente com a chegada que crescia dos smartphones na época, não era interessante saber conceitos de hardware, software, interface, dentre outros. O usuário utilizava e isso dava uma posição de inutilidade para tais conhecimentos. Talvez ainda sejam interessantes em cursos voltados às áreas da informática, para que se saiba como se construir máquinas cada vez mais simples de se utilizar e que cada vez façam mais utilidades para a vida das pessoas, mas no curso de contábeis, não era mais.
Da mesma forma, e com relação às disciplinas me pergunto: Será que a Inteligência Artificial irá tirar a graça de ensinar aos alunos que o crédito no banco na conta da empresa é débito no caixa na contabilidade da empresa? E depois a outra novidade trazida pela Contabilidade 01, quando contamos que nas contas de resultado isto é novamente invertido, a receita é credora e a despesa devedora? O que temo é que se a contabilização pelo método das partidas dobradas esteja plenamente dominada pela máquina, chegará o momento em que ela será popularizada também e distribuída como aplicativo ou internamente neles e dará praticamente todos os fatos contábeis sem a necessifdade de que alguém tenha tal conhecimento. Quando as gerações de máquinas forem se sucedendo e as pessoas vivas que tem o conhecimento forem passando, as novas máquinas simplesmente copiarão as instruções da máquina anterior e assim será passada para adiante.
Talvez aí neste futuro a máxima da pedagogia de que “A leitura de mundo precede a leitura da palavra”, o que significa que o saber do mundo precede o saber dos livros, ou em outras palavras que o estudante não entra zerado em uma sala de aula e seus conhecimentos prévios são úteis para o processo de aprendizado, possa ser aplicada totalmente no ensino da profissão contábil. A graça de ensinar uma técnica que vai de encontro ao saber prévio das pessoas, de que o dinheiro entrou mas é débito, poderá acabar se realmente acabar a necessidade de ensinar e aprender a técnica.
REFERÊNCIAS
ATHAYDE JUNIOR, Luiz Sampaio. As entidades sem fins lucrativos e as normas internacionais da contabilidade – breve ensaio parte 01. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/entidades-sem-fins-lucrativos-e-as-normas-internacionais-de-contabilidade-introducao.htm> Portal Tributário. Acesso em: 06 set. 2018.
ATHAYDE JUNIOR, Luiz Sampaio. As entidades sem fins lucrativos e as normas internacionais da contabilidade – breve ensaio parte 02. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/entidades-sem-fins-lucrativos-e-as-normas-internacionais-de-contabilidade.htm> Portal Tributário. Acesso em: 06 set. 2018.
DUARTE, Roberto Dias. Oxford University aponta o fim do contador? E agora? Negar ou inovar?
Disponível em: <https://www.robertodiasduarte.com.br/oxford-university-aponta-o-fim-do-contador-e-agora-negar-ou-inovar/#.W3RjA-hKjyT> Roberto Dias Duarte. Acesso em: 06 set. 2018.
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FREY, Carl Benedikt. The future of employment: how susceptible are jobs to computerisation? Disponível em: <https://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf> Oxford University. Acesso em: 06 set. 2018.