Como a Contabilidade Ambiental nas Organizações Contribui para a Prática Sustentável
A responsabilidade Ambiental, origina-se de um conjunto de atitudes individuais ou organizacionais, com intuito de desenvolver uma prática sustentável no planeta. Essa prática nas organizações, levaria a atitudes a serem tomadas, devido ao crescimento econômico, que necessita de um ajuste à proteção do meio ambiente para a conscientização das gerações futuras.
Essa responsabilidade Ambiental força um compromisso que as organizações acabam tendo. Agora elas atuam com transparência no que tange o processo demonstrado e, cada vez mais, vemos uma preocupação em adotar meios de produção que reduzam danos ao meio Ambiente.
A modernização e o desenvolvimento acelerado, nos trouxeram conforto e benefícios para o dia a dia, mas, pensando no lado biológico e Ambiental, trouxeram em conjunto a aceleração da degradação ecológica, social e econômica, que fazem com que surja uma grande preocupação com relação ao comprometimento das organizações, que muitas vezes é baixo, e desperdiça os recursos naturais.
Diante do atual contexto, não basta estar focado apenas no faturamento, preço, demanda, qualidade da Empresa, mas também em colocar como prioridade o comportamento ético e transparente com relação ao meio ambiente.
Essa preocupação tem crescido progressivamente: as organizações estão voltadas à padronização, à análise e à divulgação de informações ambientais, ao comprometimento em divulgar a questão ambiental com projetos, pesquisas, inclusão e práticas Sustentáveis no processo produtivo, além de estarem dando suporte a projetos que estejam ligados ao meio ambiente.
Você acredita que as organizações podem e conseguem passar a serem mais Sustentáveis sem investir muito?
Basta uma Atitude… Quem dá desculpas não dá resultados!
Numa época em que as organizações começam a se preocupar com a imagem negativa de poluidoras e, para reverter esse quadro, passam a investir na redução dos impactos ambientais provocados por suas atividades e a se preocuparem com as providencias que precisam tomar para chegarem a essa redução, a Contabilidade Ambiental surge como uma ferramenta gerencial útil para conhecer esses impactos de maneira quantitativa e qualitativa.
As informações prestadas pela contabilidade possibilitam o monitoramento de entradas e saídas, e podem ser vistas como um mecanismo para avaliar a eficiência dos recursos e oportunidades de melhorias ambientais.
Essa pratica da utilização da contabilidade ambiental geralmente não é feita pelas organizações, por desconhecerem seus benefícios e pela resistência no assunto por parte dos gestores e dos contabilistas que consideram desnecessária a pratica da contabilidade Ambiental nas Empresas.
Se aplicada como a contabilidade convencional, poderíamos ter análises de como a organização pode contribuir para a proteção e práticas que diminuam os impactos ao meio Ambiente.
Muitas oportunidades de redução de custos estão sendo perdidas por causa da falta de informações sobre os custos ambientais. Uma das razões para isso pode ser a dificuldade de medir na prática a ecoeficiência e a baixa utilização do gerenciamento de contas Ambientais e também o fato de os gestores terem pouco conhecimento sobre os custos operacionais ambientais de suas organizações e sobre a utilidade em si da contabilidade ambiental, a qual poderia ser um instrumento que contribui para a tomada de decisões dos gestores. Por isso, a contabilidade Ambiental revela-se um importante instrumento de informação e de controle dos dados da organização.
Conclusão
Concluo salientando a necessidade de se colocar cada vez mais em prática nas organizações, decisões embasadas nas informações obtidas através da Contabilidade Ambiental, haja vista que, com elas, trabalharíamos de forma mais sustentável e em sintonia com o que o meio ambiente nos demanda.
O trabalho na contabilidade não pode se limitar apenas a fechar resultados para a Empresa, mas também para um bem comum, para a preservação do ambiente em que vivemos hoje e no qual nossos filhos e netos irão viver futuramente.
Demonstrar tais resultados através de números e práticas contábeis, quebraria a imagem de contador que só sabe debitar e creditar. Faria com que o mesmo também fosse responsável pela busca de meios de melhorar o mundo através da aplicação da Contabilidade Ambiental.
“Tomou, pois, o Senhor Deus ao Homem e o colocou no Jardim do Éden para o Cultivar e o Guardar” Gênesis 2.15.
Referências:
YAMAGUCHI KEIKO CRISTINA. Contabilidade Ambiental Nas Organizações. Curitiba. Juruá Editora 2013.