A Rotina em um Escritório Contábil
Você almeja trabalhar em um escritório de contabilidade? Então veja o que vem pela frente!
Comparado a uma série de atividades as quais hoje aquecem o mercado nacional, a área contábil destaca-se pela grande procura de seus serviços voltados à maioria das empresas, cujas estas faz-se necessário adquirir tais serviços específicos prestados por profissionais qualificados e, habilitados junto ao CRC (Conselho Regional de Contabilidade), a fim de estarem regularizadas perante o Fisco (Receita Federal e outros órgãos competentes).
Esses serviços normalmente são encontrados em quaisquer escritórios de contabilidade que, acerca da alta concorrência, implantam estratégias com o objetivo de agradar e ganhar clientes e, isso ocorre através da excelência no atendimento prestado transmitindo ao cliente a confiabilidade nos serviços propostos. Mediante a concordância de ambas as partes quanto aos serviços contábeis contratados, fica imprescindível a formalização por meio de um contrato de prestação de serviços. Atenção: Após a leitura do artigo, não deixe de ler “trabalhar em escritório de contabilidade“, outra postagem super interessante sobre o assunto! Caso esteja buscando um curso completo sobre o tema, também há esta opção aqui.
Após o contrato de prestação de serviços é que tudo começa!
Após o contrato de prestação de serviços já firmado pelo Contratado (Escritório de Contabilidade) e, de outro lado a Contratante (Cliente Pessoa Física ou Pessoa Jurídica), é encaminhado ao setor de Legalização todos os documentos necessários para prosseguir com o pedido de “Abertura de Empresa”. A Legalização (setor responsável pelo processo de abertura, encerramento de empresas e quaisquer alterações de contrato social) relaciona tais documentos e, entra com o pedido de abertura junto aos órgãos competentes, são eles: JUCESP (Junta Comercial do Estado de São Paulo) e, a Prefeitura do Município o qual a empresa está alocando-se. Deferido o processo de abertura, a empresa está autorizada a emitir NF (Nota Fiscal) tanto de entrada (compra) quanto de saída (vendas) e/ou serviços se for o caso e, sempre ao decorrer da primeira semana do mês deve encaminhar ao setor Fiscal (setor responsável pela escrituração de notas e apuração dos impostos) todas as notas e cupons emitidos no período compreendido do mês de apuração.
Ao receber as notas o Departamento Fiscal fará a escrituração de acordo com o CFOP (Códigos Fiscais de Operações e Prestações) destacados em cada nota obedecendo as leis e, atentando-se ao enquadramento da empresa, ou seja o regime de apuração ao qual ela pertence, basicamente sendo eles:
Simples Nacional
Regime tributário simplificado com recolhimento dos impostos em guia única, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples) voltados às Microempresas (ME) e também às Empresas de Pequeno Porte (EPP);
Lucro Presumido
Regime simples da tributação do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), incluindo o PIS (Programa de Integração Social) e, o COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social);
Lucro Real
Regime tributário o qual será determinado a partir do lucro líquido do período de apuração compreendido com base na escrituração comercial (antes da provisão para o imposto de renda).
Vale reforçar que, há algumas condições para que as empresas possam estar optando por um desses regimes supracitados.
Finalizando o procedimento fiscal com os impostos devidamente apurados, são transferidas todas as informações fiscais e, o faturamento mensal bruto ao setor Contábil (setor responsável pela análise geral de todas as informações, controle dos bens patrimoniais e, movimentações financeiras) que, também com base nas leis editadas pelo Conselho de Classe CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e, obedecendo ao código de ética do contador, lançará no sistema os documentos pela empresa cedidos para a sua devida contabilização.
E as obrigações de um escritório de contabilidade não terminam por aí!
É indispensável que o setor contábil confira também se os impostos gerados pelo departamento fiscal estão de acordo com o faturamento apresentado na contabilidade após a importação dos dados fiscais.
A emissão das guias de impostos compete ao contador e, o recolhimento é de responsabilidade do tesoureiro da empresa, no entanto o tesoureiro deve encaminhar os comprovantes de pagamentos ao escritório juntamente com o movimento contábil do mês subseqüente. Cabe ao contabilista averiguar se há ou não funcionários junto ao Departamento Pessoal (setor responsável por toda a área trabalhista, confecção da folha de pagamento, processo de admissão e demissão dos funcionários) e, caso haja necessita-se colher essas folhas transferindo-as para a contabilidade da empresa. Também é de extrema importância que o contabilista consulte se não há pendências nos órgãos competentes através de senhas específicas ou pelo site da Receita Federal, na aba e-CAC utilizando o Certificado Digital (cartão virtual de consultas dentre outras transações).
Ao fim de lançar e, averiguar todas as informações, chega a hora de conciliar conta a conta e, se necessário realizar alguns ajustes, ajustes estes que precisam ser anotados em um relatório próprio de controle interno e, em seguida entregar ao contador responsável técnico para que ele sim analise de forma coerente e, por fim assine o Balanço que será entregue ao cliente para a sua melhor apreciação.
Tanto a entrega (devolução de documentos) quanto à retirada (coleta de documentos) é de responsabilidade única do departamento de Triagem (setor responsável pela coleta, arquivamento e devolução de documentos). Aconselha-se que, os escritórios façam a guarda dos documentos por um período de cinco anos a partir da data de sua entrada.
Ser contador demanda uma vasta gama de conhecimentos
Além de contabilizar as operações das empresas, ao longo do ano temos a responsabilidade de entregar as obrigações acessórias (DIPJ, DASN, DCTF, DMOB, PIA, IRPF dentre outras). Isso nos mostra o tamanho do conhecimento o qual podemos adquirir que, com toda a certeza em nossa classe empresarial é de grande valia.
O mais interessante disso tudo é saber que há diversas empresas com os mais diversos ramos de atividades e, enquadradas nos mais diversos regimes tributários, ou seja a rotina em um escritório contábil jamais torna-se rotineira, cansativa e monótona, têm sempre alguma novidade por vir.
– A você caro leitor (a) recomendo, busque o conhecimento, almeje o crescimento, se ainda não atua corra atrás, procure a melhor escola, procure um escritório de contabilidade. Segue aqui a dica de um curso que vale a pena sobre o assunto. Boa sorte!
Juliano Lucio Santos da Silva
Muito bom o texto. Sou acadêmico, 4° semestre, e logo no meu segundo período consegui um estágio em um Escritório de Contabilidade, e realmente, o trecho final do texto, “… procure a melhor escola, procure um escritório de contabilidade.”, é a mais pura realidade. Contabilidade é sempre inovadora, nunca rotineira. Sites como este que dão um novo ar à nossa Ciência. Somos valorosos cientistas, não tão reconhecidos, mas somos muito importantes.
Excelente e estimulador!
É isso mesmo Jonathan, melhor escola é um escritório de contabilidade. Eu iniciei minha vida profissional em um escritório que fiquei por 14 anos. Após isso saí e abri o meu próprio escritório e não tive dificuldades como pude perceber em alguns colegas que estudaram comigo e trabalharam somente em empresas. O contador atualmente está sendo valorizado e isso depende muito da classe. Somos formadores de opiniões e decisões para nossos clientes alavancarem seu patrimônio.
é a mais pura verdade pois independente do ramo próficional não há lugar melhor a se aprender os mas minuciosos detalhes é claramente o ambiente de atuação, sou estudante de ciencias contabeis estou no segundo periódo .